quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Considerações sobre sistemas de proteção contra descargas atmosféricas e aterramento elétrico


Uma coisa é certa, a descarga atmosférica é um fenômeno na natureza imprevísivel, pode ocorrer a qualquer hora, e aleatório, tanto em relação ás suas características elétricas ( intensidade da corrente, tempo de duração, etc..) como em relação aos efeitos destruidores de sua incidência sobre edificações. Nada podemos fazer, em ternos práticos, para impedir que uma descarga "caia" em uma determinada região. Não existe atração a longas distâncias , sendo os sistemas prioritariamente receptores ou captores. Assim sendo, as soluções internacionalmente aplicadas buscam minimizar os efeitos destruidores a partir da alocação de dispositivos preferenciais de captação e condução segura da descarga a terra.


Após anos de estudos, os homens descobrui que o raio (descarga atmosférica, relâmpago) é um fenômeno físico/elétrico e por isso deverá ser conduzido o mais rápido possível para a dissipação no solo, minimizando assim seus efeitos destrutivos.


Algumas crenças populares e que não se baseiam em fundamentos científico são:


Crença: A instalação do pára-raios vai atrair os Raios para edificação.

Realidade: O sistema de captação deve ser instalado para captar as descargas atmosférica que ocorrem para a edificação.


Crença: A instalação do pára-raios vai descarregar as nuvens e evitar que o Raio caia.

Realidade: A descarga das nuvens é na verdade a descarga na forma de Raios e o pára-raios não impedirá a precipitação dos mesmos para a terra.


Crença: Um Raio não caia duas vezes no mesmo lugar

Realidade: A incidência na Torre Eifel (França) e no Empire States (Estados Unidos) é da ordem de 40 descargas por ano.


Se você já ouviu alguma crença sobre raios comente.


O bom funcionamento dos pára-raios e a adequada proteção contra sobretensão estão associados a um sistemas de aterramento eficaz. O número de eletrodos de terra (hastes de aterramento) depende das características do solo, a resistência de aterramento da malha não deve ser superior a 10 ohms.

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