domingo, 31 de janeiro de 2010

Cursos 2010 - Manutenção Preditiva

Tecnolass

Março: dias 3, 4 e 5 - Termografia Nível 1 - R$ 1.320,00

Abril: dias 22 e 23 - Termografia Básica - R$ 510,00 ; dias 29 e 30 - Manutenção Preditiva R$475,00

Maio: dias 19,20 e 21 - Ánalise de Energia - R$ 930,00

Junho: dias 07 e 11 - Termografia Nível 2 - R$ 2.130,00

Mais informações no Site www.tecnolass.com.br
Tel: (12)3949-2992 - (12)8178-9944 - São José dos Campos - SP

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Disjuntores Diferencial Residual (DR)

Com certeza vocês já ouviram falar do famoso DR ( Disjuntor Diferencial Residual). É um dispositivo que protege : os fios do circuito contra sobrecarga e curto-circuito e as pessoas contra cheques elétricos provocados por contatos diretos ou indiretos.
Como descrito acima, o dispositivo DR é uma espécie de interruptor automático que desliga com correntes de pequena intensidade (da ordem de centésimos de ampère), um disjuntor comum não consegue detectar, mas que podem ser fatais se percorrerem o corpo humano.
Assim, um completo sistema de aterramento, que proteja as pessoas de um modo eficaz, deve conter, além do fio terra, o dispositivo DR. Podem ser Bipolar ou Tetrapolar.
A NBR5410 exige desde 1997, a utilização de proteção Diferencial Residual de alta sensibilidade em circuitos terminais que sirvam a :

- Tomadas de corrente em cozinhas , copas-cozinhas, lavanderias, área de serviço, garagens e, no geral, a todo local interno molhado em uso normal ou sujeito a lavagens.

-Tomadas de corrente em área externa.

-Tomadas de corrente que embora, instaladas em área internas, possam alimentar equipamentos de uso em áreas externas.

-Pontos situados em locais contendo banheira ou chuveiro.

NOTA: os circuitos não relacionados nas recomendações e exigências acima poderão ser protegidos apenas por disjuntores termomagnéticos (DTM)

Instrumentos de Medição Hi -Lo / Logging

Hi -Lo / Logging

Utilizando a taxa de atualização mais rápida o instrumento compara e captura as maiores (Hi) e menores (Lo) leituras em cada intervalo de 1 min, registrando até 5400 pares de leituras Hi/Lo, totalizando um período de 5400 min, ou seja, quase 4 dias de monitoramento. Depois de finalizado esse período, os pares de leituras podem ser acessados via teclado e display do próprio instrumento ou transferido para o computador via interface RS-232 e software fornecidos com o instrumento.

Exemplo: Minipa ET-3610/ CAT III / 600V / Resolução 0,01 A / True RMS
Indicado para monitoramento de surtos e quedas mais importantes ocorridos em intervalos de 1 minuto.

Categoria de Segurança - Equipamentos de Medição em geral

Geralmente todos os equipamentos de medição como multímetros, alicates amperímetros, detectores de seguência de fase, detectores de tensão, analisadores de energia, etc, contém um símbolo referente a categoria de segurança desses equipamentos, como mostramos abaixo:

CAT I - Circuitos e equipamentos eletrônicos protegidos

CAT II - Aparelhos domésticos, de escritórios, laboratórios e outras cargas similares. Tomadas ou pontos de tensão com circuitos de ramificação longos.

CAT III - Barramentos e linhas de alimentação de plantas industriais. Painéis de distribuição. Tomadas e conectores com conexões curtas à entrada da rede da companhia elétrica.

CAT IV - Medidores de eletricidade e equipamentos de proteção de sobrecorrente primário. Linhas de baixa tensão do poste à construção. Linhas aéreas para edifícios isolados, linhas subterrâneas para bombas.

Essa indicação, também vem com a tensão máxima que o aparelho suporta, segundo o fabricante, geralmente, de 600V até 1000V. Sempre que adquirir um aparelho desses, ler o manual de instrução e atentar para a tensão e escala que o mesmo será utilizado.

Sugestão: Apreciamos a marca FLUKE, mas existem outras marcas também conhecidas como a MINIPA.

Segurança em eletricidade é tudo, pois, não se vê eletricidade.

Considerações sobre sistemas de proteção contra descargas atmosféricas e aterramento elétrico


Uma coisa é certa, a descarga atmosférica é um fenômeno na natureza imprevísivel, pode ocorrer a qualquer hora, e aleatório, tanto em relação ás suas características elétricas ( intensidade da corrente, tempo de duração, etc..) como em relação aos efeitos destruidores de sua incidência sobre edificações. Nada podemos fazer, em ternos práticos, para impedir que uma descarga "caia" em uma determinada região. Não existe atração a longas distâncias , sendo os sistemas prioritariamente receptores ou captores. Assim sendo, as soluções internacionalmente aplicadas buscam minimizar os efeitos destruidores a partir da alocação de dispositivos preferenciais de captação e condução segura da descarga a terra.


Após anos de estudos, os homens descobrui que o raio (descarga atmosférica, relâmpago) é um fenômeno físico/elétrico e por isso deverá ser conduzido o mais rápido possível para a dissipação no solo, minimizando assim seus efeitos destrutivos.


Algumas crenças populares e que não se baseiam em fundamentos científico são:


Crença: A instalação do pára-raios vai atrair os Raios para edificação.

Realidade: O sistema de captação deve ser instalado para captar as descargas atmosférica que ocorrem para a edificação.


Crença: A instalação do pára-raios vai descarregar as nuvens e evitar que o Raio caia.

Realidade: A descarga das nuvens é na verdade a descarga na forma de Raios e o pára-raios não impedirá a precipitação dos mesmos para a terra.


Crença: Um Raio não caia duas vezes no mesmo lugar

Realidade: A incidência na Torre Eifel (França) e no Empire States (Estados Unidos) é da ordem de 40 descargas por ano.


Se você já ouviu alguma crença sobre raios comente.


O bom funcionamento dos pára-raios e a adequada proteção contra sobretensão estão associados a um sistemas de aterramento eficaz. O número de eletrodos de terra (hastes de aterramento) depende das características do solo, a resistência de aterramento da malha não deve ser superior a 10 ohms.

Tipos de aterramentos

A ABNT ( Associação Brasileira de Normas Técnicas) possui uma norma que rege o campo de instalações elétricas em baixa tensão. Norma NbR 5410, a qual, como todas as demais normas da ABNT, possui subseções. As subseções : 6.3.3.1.1, 6.3.3.1.2 e 6.3.3.1.3 referem se aos possíveis sistemas de aterramento que podem ser feitos na indústria.
Os três sistemas da NBR 5410 são :

a - Sistema TN-S
b - Sistema TN-C
c - Sistema TT

OBS: Se você tem registro no CREA e tem interesse em adquirir a norma NBR5410, entre no site da ABNT (http://www.abnt.org.br/ ) e tenha até 60% de desconto, lembrando que esse desconto é para todas as normas da ABNT, faça o cadastro e compre mais barato normas técnicas e procure cursos da sua área. Exemplo: a norma NBR5410 para não cadastrados sai por R$165,00 e para cadastrados Confea R$82,50, vale a pena!

Mas, qual desses sistemas devo utilizar na prática? O TN-S, TN-C ou TT?

Geralmente, o fabricante do equipamento especifica qual sistema é melhor para sua máquina porém como regra geral temos:

a) Sempre que possível optar pelo sistema TT em 1º. lugar.

b) Caso, por razões operacionais e estruturais do local, não seja possível utilizar o TT, optar pelo sitema TN-S.

c) Apenas optar pelo TN-C em último caso.

Na próxima postagem vamos falar de medição do aterramento.

O que é aterramento, e o que ele faz?

O NEC, Código Nacional, define aterramento como uma "conexão condutora, intencional ou acidental, entre um circuito elétrico ou equipamento e a terra ou algum corpo condutor que sirva no lugar da terra".
Quando falamos de aterramento, exitem dois termos diferentes, aterramento da terra e aterramento do equipamento. Aterramento da terra é uma conexão intencional de um condutor do circuito. Aterramento do equipamento é para garantir que a operação do equipamento dentro de uma estrutura esteja devidamente aterrado. Estes dois sistemas de aterramento necessitam ser separados com exceção de uma conexão entre os dois sistemas para impedir diferenças de potencial de uma possível descarga de um relâmpago. O próposito do aterramento, além de proteção de pessoas, plantas, animais e equipamentos é de fornecer um trajeto seguro para a dissipação das correntes de falha, pancadas de relâmpagos, descargas estáticas, sinais EMI e RFI e interferências.